terça-feira, 27 de maio de 2008

um mar pouco explorado.

Carregado por ventos e correntes marítimas,
Meu coração pode viajar
No grande e mal explorado
Mar do amor.

Um mar vermelho,
Mal querido
E tão temido,
Que conquista até o mais velho.

Querido mar vermelho,
Que me afoga cruelmente,
Peço aos seus seres
Que me mostrem uma saída.

Mas suas ninfas me aprisionam
Na mais triste ilha;
Na qual nem suas sereias
Podem encontrar ou entrar.

Ninfas dos amores falsos,
Parem de enganar meus anjos seguidores
Com seus olhares atraentes,
Belezas mais que puras
E intenções mais que aparentes;

Pois até sua rainha
Aprisionaste longe de mim.

Nícholas Mendes.

Notas do autor:

Coloquemos uma coisa na nossa cabeça;
Que ainda falta muito para um final.
Afinal ninguém define um final
Sem se empenhar no começo.

O final não é sinônimo de morte,
Não é antítese de início,
Não se compara com a vida
E não significa própriamente um final.

Se por acaso seu começo é fraco
E ainda teme um final,
Simples
Viva sempre no meio;
Pois é ai que você pensa que o livro não tem fim.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Tudo é mais do que pode parecer:

Tudo é mais do que pode parecer:
Veja as coisas com todos os olhos.