terça-feira, 4 de maio de 2010

Carta ao velho Rabugento.

Você me espera à todo momento
Sou eu, quem você não vê, quem você teme,
É de mim que corre, fracassado.
Não há de esconder, por todo o tempo,
[a vida.

Ainda hei de chegar,
Hei de carregar seu traseiro podre
Ao mais ocioso e solitário inferno
E 'ele' não há de ter pena nas torturas.

Quando eu chegar,
Com meu mando obscuro,
Hei de, apenas, arrastar sua alma.

Será como solitário medroso,
Como cachorro que ulula alto,
Como escória da sociedade, que pouco
[se lamenta.

Ps:
Meu nome é Morte
E o fim é aqui.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Resposta aos poemas únicos dos poetas perdidos

Quantos poetas existem
Que te adoram e idolatram?
Centenas de milhares de bilhões.
Dentre apenas dois mais se destacam!

Que há de bonito em dizer
Que só pensa em você
Que só espera por ti?

Há quem diga verdades
Há quem fale sentimentos mentirosos
Tem quem expressa
Que só você pode fazer acontecer.

Mas penas e palavras não movem mundos
Nem beijos nem abraços nem os gozos.
Tem que haver algo maior melhor.


Ps: Há quem diga que se necessita de alma
Parceira de verdade
Que se importe realmente
Com o que a coisa amada é.
E há quem diga apenas palavras postadas
E pregadas no perfil limpo do corpo.


Nícholas Mendes ( Puck Todd)

sábado, 17 de abril de 2010

Pensamentos com um café.

Agora já era
A rosa está plantada
No canteiro aqui do lado;
A nau está agora em auto mar
Descobrindo novas terras;
O ponteiro dos minutos correm mais rápido
E fazem os dias passarem ligeiros.

Agora já era
Está escrito e está pronto
Não tem borracha que apague
Nem lembrança que substitua
O passado decifrado
Os fatos ocorridos por acaso.

De passo em passo
A vida vai levando-me
Para caminhos diversos,
Difíceis, confesso,
Mas são caminhos novos.

Sei que não há quem saiba
O que vai ainda acontecer
O meu caminho é ramificado
Com muitas trilha a escolher.

Quem sabe um mundo louco?
Quem sabe um mundo mais vivo?
Quem saiba um mundo de paz comum?

Sei que não há quem saiba do futuro
Ainda sei que não tem porquê saber

Mas sei que vale a pena sonhar.

Nícholas Osório Mendes (Puck Todd)

sábado, 6 de março de 2010

Dos defeitos, a liberdade.

Liberdade
De ter na cabeça
A droga, Imaginação;
Essa que em mim
Se desfaz em criatividade
E alegria pura
Que me prende
Em liberdade mútua.

Nícholas Osório Mendes (Puck Todd)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

This is my originalidade surreal

E quem disse que o meu rock
Chega aos teus ouvidos?
E se chega,
Quem disse que está completo?
E se ouves,
Quem disse que é meu?

O meu rock’ n roll é diferente
Não se ouve e nem se canta
É como fantasma que sussurra.
O meu rock é meu
Assim sem ritmo nenhum
Que teus ouvidos não ouvem.

E quem disse que meu rock
É rock de verdade?
E se for,
Quem disse que é rock?
E se disseram,
Meu caro amigo, te enganaram.

O meu rock é blues e samba
Misturo guitarra e berimbal
O meu rock’n roll é surreal
Meu rock é bacana pra caramba
Porque meu rock, eu inventei
Sem rimas e compassos.

Nicholas Mendes (Puck Todd)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

e-mail:

E eh isso
Se nao apenas isso.
Se somente isso,
Que mais que pode ser isso
Se nao apenas isso?

E o que afinal eh isso?
Que eh apenas isso?
Se eu e voce somos isso
Isso eh apenas isso
E nao Apenas isso.

Se voce e eu temos isso
Se somos isso
Nao ha porque pensar nisso
Deixa isso ser isso
E apenas isso.

Ps: feliz dia do amigo (

happy valentine's day

)

Nicholas Mendes.



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Do que vai acontecer.

Eu olho nos teus olhos
E sei o que você pensa
Por isso eu sei o que vai dizer
Antes mesmo de dizer.

Eu olho nos teu olhos
Que são como portas
Que abrem para a tua alma
Eu vejo tudo o que vai acontecer com você
Antes mesmo de acontecer.

Por isso, se olho nos teu olhos
Dessa maneira que eu olho agora
Sei que se eu tocar a tua face
E encostar minha boca à tua
Teu coração vai bater pulsante
Tão forte, que há de lhe faltar o ar que respira.

Nícholas Mendes. (Puck Todd)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Parece o Haiti, Parece a Africa, Parece coisa de atrasado.

(Ao som de "Haiti; Caetano Veloso & Gilberto Gil.)

Todos são presos.
Quase Brancos
Quase Pretos
São Mulatos calados
camuflados, torturados,
Exilados, excomungados,
Esquecidos, Iludidos.
Todos são um pouco mal
Quase Homem
Quase Animal
São Gente amarrada,
Amordaçada, cagada,
Fedida, esquecida,
Bandida, guerriada...
São pretos, pobres e presos.
Todos são presos e pretos
São quase sempre pobres e pretos
Estão todos pobres e presos.
Todo mundo tá no fim
Naquele mundo de preto
Que são metade fome
Que são metade sede
Que são metade morte
Que são metade que mata.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Notas do autor:

Coloquemos uma coisa na nossa cabeça;
Que ainda falta muito para um final.
Afinal ninguém define um final
Sem se empenhar no começo.

O final não é sinônimo de morte,
Não é antítese de início,
Não se compara com a vida
E não significa própriamente um final.

Se por acaso seu começo é fraco
E ainda teme um final,
Simples
Viva sempre no meio;
Pois é ai que você pensa que o livro não tem fim.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Tudo é mais do que pode parecer:

Tudo é mais do que pode parecer:
Veja as coisas com todos os olhos.