domingo, 28 de setembro de 2008

Divisão corpo e alma.

Oh Tanrea,
Mulher que atrai olhares,
Que aflora o amor.
Mulher dos lábios intocáveis.

Tenho uma depreciva dúvida:
Estar com o amor que fere
Ou estar com o Material que me satisfaz?

Amar a tudo e sofrer no final
Ou sofrer agora e terminar a vida conciente?

Oh Tanrea,
Donzela que não me sai da cabeça,
Que quando encontro me paraliza.
Donzela que faz meu lábio secar
E o coração disparar.

O Material,
Que quando toco vejo o céu,
Que quando me beija me enlouquece.
O Material que me disperta prazeres,
Não me parece o mais justo.

Justo pode ser,
Entregar à Tanrea todo o meu ser,
Deixar que o amor me tome a conciência
E no outro dia me conformar com a dor dessa ciência.

Estou dividido;
Cruelmente dividido.
Entre Corpo e Alma;
Entre Coração e Raciocínio.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Um comentário:

aaa se eu pudesse voar.. disse...

brigada nih..
è bom saber que eu posso contar com você..
significa muito pra mim.
o poema é lindo, mesmo...
;**

Notas do autor:

Coloquemos uma coisa na nossa cabeça;
Que ainda falta muito para um final.
Afinal ninguém define um final
Sem se empenhar no começo.

O final não é sinônimo de morte,
Não é antítese de início,
Não se compara com a vida
E não significa própriamente um final.

Se por acaso seu começo é fraco
E ainda teme um final,
Simples
Viva sempre no meio;
Pois é ai que você pensa que o livro não tem fim.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Tudo é mais do que pode parecer:

Tudo é mais do que pode parecer:
Veja as coisas com todos os olhos.