sexta-feira, 25 de julho de 2008

Uma certa estrela.

Como uma estrela cadente,
Você caiu do céu;
Que pena,
Uma estrela tão certa,
Cair num mundo tão incerto.

Sorte a minha
De te conhecer;
A minha sorte,
De só por um dia,
Poder contemplar seu brilho.

Pode ter sido destino;
Você me aparecer,
Com esse seu brilho Inseguro,
Majestoso,Simpático,
Apático...

Você pode até parar,
Se perguntar,
Pensar,
Ou até mesmo comentar;

Mas Sim,
É simples assim,
Como mágica pra mim;


Me apaixonar por estrelas,
Me encantar com sorrisos,
Me aproximar dos brilhos;

E eu percebi,
Que muitas das vezes,
Quando fica calada,
Você brilha,
Brilha,brilha,brilha;

Que dúvida;
Afinal,
O que as estrelas fazem?

Nícholas Mendes. (Puck Todd)

2 comentários:

Unknown disse...

que lindo Nih!
muito..muito lindo mesmo!
*___*

adorei!

bjus

Anônimo disse...

Mais uma vez estou aqui com a difícil missão de comentar uma grande obra sua. Nesse poema em particular, você fez gostosos jogos de palavras, como entre "Simpático" e "Apático", o que, devemos convir, não é algo fácil de se fazer. Você, com maestria, conduz as palavras harmoniosamente, como o flautista encanta sua cobra e, com isso, maravilha todos nós. Realmente, com seus poemas, tenho a certeza de que ainda podemos acreditar na poesia como a mais bela forma de se fazer arte e de se emocionar. Parabéns, e obrigado por nos mostrar seu imenso talento e permitir a mim conhecer alguém tão fabuloso como você. Até mais.

Notas do autor:

Coloquemos uma coisa na nossa cabeça;
Que ainda falta muito para um final.
Afinal ninguém define um final
Sem se empenhar no começo.

O final não é sinônimo de morte,
Não é antítese de início,
Não se compara com a vida
E não significa própriamente um final.

Se por acaso seu começo é fraco
E ainda teme um final,
Simples
Viva sempre no meio;
Pois é ai que você pensa que o livro não tem fim.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Tudo é mais do que pode parecer:

Tudo é mais do que pode parecer:
Veja as coisas com todos os olhos.