segunda-feira, 10 de março de 2008

Tempo

Aos poucos compreendi
Que o amor nos machuca,
Que as vezes amigos são preciosos
De mais para serem perdidos.

Aprendi que o tempo cura
Mas fácilmente nos machuca,
Fazendo-nos escravos de seu poder.

Não temos necessidade do tempo,
Ele nos ajuda,
Mas é quem mais nos entristece.

O tempo cura a dor do amor,
Mas tira-nos o amor quando estamos felizes.
Tira-nos os amigos,
Tira-nos pessoas importantes.

O tempo está em nossas mentes,
Nos envenenando a cada minuto.

Nos tornamos escravos
De uma grandeza tão banal
Quanto o medo de viver.

Nicholas Mendes.

Nenhum comentário:

Notas do autor:

Coloquemos uma coisa na nossa cabeça;
Que ainda falta muito para um final.
Afinal ninguém define um final
Sem se empenhar no começo.

O final não é sinônimo de morte,
Não é antítese de início,
Não se compara com a vida
E não significa própriamente um final.

Se por acaso seu começo é fraco
E ainda teme um final,
Simples
Viva sempre no meio;
Pois é ai que você pensa que o livro não tem fim.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Tudo é mais do que pode parecer:

Tudo é mais do que pode parecer:
Veja as coisas com todos os olhos.