quarta-feira, 11 de março de 2009

Mol em poesia

Te daria, abertamente, um mol de beijos.
Imagine, seriam 6x10²³ beijos.
Daria, com certeza e alegria, todos esse beijos
Se você prometesse não se enjoar desse meu mol de beijos.

Seria criança alegre,
Seria adulto, se preciso,
Seria sábio como idoso
Em troca do teu mol de beijos.

Ao invés de beijos
Aceitaria como troca mols de abraços,
Mols de prazeres ou surpresas.

Só não dê-me outros mals,
Mols de lágrimas ou soluços;
Motivos para reviver meus mols de morte.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Um comentário:

gabis disse...

mol de beijos? é beijo pra toda a vida! haha. Esse foi bem criativo mesmo!


gosto muito de seus poemas, poemas tão "nicholas".

Notas do autor:

Coloquemos uma coisa na nossa cabeça;
Que ainda falta muito para um final.
Afinal ninguém define um final
Sem se empenhar no começo.

O final não é sinônimo de morte,
Não é antítese de início,
Não se compara com a vida
E não significa própriamente um final.

Se por acaso seu começo é fraco
E ainda teme um final,
Simples
Viva sempre no meio;
Pois é ai que você pensa que o livro não tem fim.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Tudo é mais do que pode parecer:

Tudo é mais do que pode parecer:
Veja as coisas com todos os olhos.