terça-feira, 13 de janeiro de 2009

V-mãos

Venho falar, também,
Das tuas mãos.
Mãos, assim, diferentes.

Não se desanime,
Meu caro leitor,
Com a minha tosca definição.
O poema ainda tem sua prorrogação.

Afinal,
Mãos especiais
Não se define com pressa.

Tuas mãos são assim,
Quentes quando querem
E frias quando se abalam.

Tão vividas e experientes,
Junto com a idade avançada.
Mas também indecisas
E, confesso, um tanto perdidas.

Enfim, como transcrever,
Para esse infame poema,
Toda a beleza e paixão
Que essas mãos me passaram?

Se por acaso
Rir dessa minha incerteza,
Hilário leitor,
É porque nunca pegastes
Nas mãos estranhas
Da beleza em pessoa.

Mas definirei,
Da minha melhor maneira,
As tuas mãos.

São mãos assim,
De gente adulta e incerta.
Verdadeiras mãos frágeis,
Espertas e cuidadosas.

Deixe assim,
Mãos de infinidade.
Em honra das várias ambigüidades.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

3 comentários:

Julia Farias disse...

haha' e das minhas maos que ta falando né, eu sei eu sei -qqq
DIHSHDHSSDOIH
brinks, amei o poema ni *o*

Unknown disse...

digamos q esse certo poema.. esta discrevendo alguém..
q vc adimira mto neh primo!
Nicholas - cara teu poema é simplesment lindo!
te adoro mto primo

Anônimo disse...

Nícholas :D
seu poema, como 'coisas da vida' é uma complexidade imprescindível, e suas definições não são toscas e estão claras, sob a interpretação de um BOM leitor, diante das intenções de um BOM poeta! Gostei, parabéns novamente!

Notas do autor:

Coloquemos uma coisa na nossa cabeça;
Que ainda falta muito para um final.
Afinal ninguém define um final
Sem se empenhar no começo.

O final não é sinônimo de morte,
Não é antítese de início,
Não se compara com a vida
E não significa própriamente um final.

Se por acaso seu começo é fraco
E ainda teme um final,
Simples
Viva sempre no meio;
Pois é ai que você pensa que o livro não tem fim.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Tudo é mais do que pode parecer:

Tudo é mais do que pode parecer:
Veja as coisas com todos os olhos.