segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

II-Toques

E teus toques?
Como defini-los?
Macios, suaves e leves.
Sentia-me puro no passar das suas mãos.

Não tenho ainda,
Apressado leitor,
A definição poética desses toques.

Toques de carinho,
Leves e harmônicos
Como o cantar de um passarinho.
Bastava estar de olhos fechados.

Olhos belos daqui,
Toques suaves dali,
Abraços demorados acolá.
Incertezas indiretas outrora percebidas.

Chegava a ser tortura,
Não beijar-te os lábios.
Mas incerteza é cruel
E limita os toques impulsivos.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

2 comentários:

Juliana Galante disse...

Perfeito Nic..
..Eu consegui até sentir tudo o que voce escreveu aqui.. sentir mesmo.. na pele, esse tocar
muito bom!

Obrigada por isso.. e parabéns!
:)

Anônimo disse...

nossa, muuuito perfeita essa poesia Nih.. parabéns :D

Notas do autor:

Coloquemos uma coisa na nossa cabeça;
Que ainda falta muito para um final.
Afinal ninguém define um final
Sem se empenhar no começo.

O final não é sinônimo de morte,
Não é antítese de início,
Não se compara com a vida
E não significa própriamente um final.

Se por acaso seu começo é fraco
E ainda teme um final,
Simples
Viva sempre no meio;
Pois é ai que você pensa que o livro não tem fim.

Nícholas Mendes (Puck Todd)

Tudo é mais do que pode parecer:

Tudo é mais do que pode parecer:
Veja as coisas com todos os olhos.